segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sobre o retorno...

Volto, hoje, por nenhum motivo singular, apesar de que vários plurais me fizeram parar de digitar. Eu digo digitar, justamente porque percebo que a cada dia que passa desaprendo a escrever e aprendo a digitar, minha mão fica cansada com mais facilidade do que alguns anos atrás.
O desaprendizado da escrita com lápis, caneta e papel é um acontecimento desevolucionário que nos torna cada vez mais adictos às novas tecnologias de touch-screen e outras bugigangas. De fato, o tap-tap-tap do teclado é mais confortável do que segurar o bom e velho Sr. Lápis e desenhar na Excelentíssima Folha de papel branca.
Apesar de me assustar essa evolução às avessas começo a me conformar: toda nova técnica, ideia, tecnologia, tese.. enfim, tudo o que é novo e fora do comum ( apesar de que laptops, desktops, tablets e outros estão cada vez mais comuns) passa por um processo de preconceito, afinal, está é a lei da vida não é? Adquirimos conceitos e preconceitos.

Falando em conceitos, gostaria de deixar claro para os vários Ninguéns ( leitores assíduos do blog) que como tudo sofre um processo de mudança, pode acontecer de que algumas ideias já apresentadas confrontem com outras que virão, então, por favor, meus queridos leitores que não existem, ignorem esses meus futuros erros e já me perdoem por aqui.

Vale lembrar também que, apesar do meu desejo de querer postar frequentemente aqui, estou trabalhando, sim, TRABALHANDO ( mais um proletário de carteira assinada e salário baixo), então se algumas postagens ficarem fora do cronograma ( que ainda não foi definido e, provavelmente, não será) saibam que é por bela e mera negligência minha.

Declaro aberto, pela segunda vez, o blog Parafernália de ideias, seja bem vindo belo ser inexistente, sente-se no seu orgulho, abra os olhos prepotentes e enxergue as letras cá digitadas ( não mais escritas) do poeta egocêntrico que aqui resolveu levantar a cabeça para encarar olho à olho a tela com milhares de pixels. Poeta o qual não sabe rimar, senhor da verdade que acaba, muitas vezes, contando alguma mentira, escritor famoso entre os cegos e analfabetos, bêbado voraz de histórias para ouvir, mudo que tem mais de mil histórias para contar. Tire seu sapato sujo de coisas mundanas e aprecie as leis do profeta que, acreditem ou não, o chamam de Jesus ( cujo nome, completo, é Murilo Jesus Haither de Souza [e só]) apesar de ser ateu.

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