sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sobre pessoas...

Heh, tantos autores já escreveram sobre pessoas, aliás, tentaram escrever, poucos conseguiram, e creio que eu não conseguirei, mas farei o possível para chegar o mais próximo do real.... ou do surreal.
Enfim, para começar, vamos caracterizar o perfil do homem. Tudo que nós fazemos gira em torno de uma só pessoa, e te garanto, meu amigo(a), que não é teu Deus, e sim algo superior, você mesmo(a), ou seja, vivemos para uma só pessoa, nós mesmos.
- Mentira, Jesus. Eu tenho compaixão, eu ajudo o próximo, eu sou um exemplo para a sociedade.
Pois pense um pouco... você faz bondade para o próximo ou para que o próximo te admire? Você trocaria a sua vida para deixar alguém que você conhece, ou não, viver?
Ok. O homem é fruto do ego, ou o ego é fruto do homem? Eu diria que são coexistentes, mas ante o homem há o ego. Não existe homem sem ego, bem como não haverá ego sem o homem, mas o homem é cria do ego pelo fato de querer se sobressair perante a outros homens, que também produzem o ego, mas no entanto, todos vivem em torno dele.. ou seja.. o produto virou dono do produtor. Enfim, divagações à parte...
Além do ego, o que nos caracteriza como humanos é algo bem simples... a lágrima. " Clara e salgada/ cabe em um olho e pesa uma tonelada/ tem sabor de mar/ pode ser discreta/ inquilina da dor/ morada predileta/ na calada ela vem/ refém da vingança/ irmã do desespero/ rival da esperança..." ( Racionais MC's - Jesus Chorou). É a mais pura expressão do sentimento de alguém, sentimento que varia conforme a situação.

É difícil de escrever sobre "pessoas". Varia para cada ser. Mas eu costumo caracterizá-los em dois tipos ( e tem os sub-tipos que são muitos para escreve-los aqui), os que nos fazem felizes e os que nos causam dor. A maioria das pessoas te causarão lágrimas, e isso é bom, mas deve distinguir as lágrimas de riso das de dor, e nunca esqueça das pessoas que te proporcionaram a do primeiro tipo, mas não menos importante as do segundo. É bom manter a alegria na memória, mas a dor é essencial para saber distinguir pessoas boas das más. Heh, conselho de livro de auto-ajuda né? uahsuhas.. mas é isso, acho que algumas palavras devem ser poupadas, e outras que devem ser ditas.. serão, mais pra frente. =]

domingo, 13 de junho de 2010

Sobre o medo...

Um homem é constituído por vários fatores, podemos destacar sentimentos, sonhos, conduta, etc. Mas quero destacar aqui, por hora, um sentimento: o Medo.
De todos os fantasmas que me perseguem, o Medo é o pior, geralmente ele aparece quando estou certo sobre algo, quando está tudo bem, quando estou feliz. Ele vem, apresenta-se e destrói todas as minhas esperanças.. ou a maioria. Francamente, creio que não sou o único que tem medo do Medo.
- Mas Jesus, não entendo... O que você quer dizer afinal?
É simples caro leitor. O medo não passa de ser sua consciência gritar algo negativo que pode ocorrer, mesmo sendo remoto ou gritante, seu cérebro fala e te mostra que pode não dar certo. Veja o exemplo: Certo dia você está querendo viajar para o Rio de Janeiro, cidade maravilhosa e tudo mais. Está animado, prestes a comprar a passagem e de repente sua mente fala baixinho com você, lembrando que o Rio é muito violento etc, então você desiste da viagem e senta no sofá da sua sala imaginando como seria.. se seria tão violento mesmo e coisa e tal.
Exemplo grotesto, eu sei, mas já vou chegar ao ponto que quero ressaltar.
Como disse ele é a pior das coisas para mim. Primeiro porque eu penso muito, vivo pensando e pensando... como seria.. como será... etc. Portanto o medo é constante nos meus pensamentos, não porque eu seja um covarde ou coisa parecida, mas pelo fato de não querer me machucar ou machucar outras pessoas.
Bom, ultimamente estou com muito medo, isso significa que estou pensando muito. E o medo é sobre o que está por vir, sobre como vai ser daqui uns anos, aliás, daqui um ano, ou quase isso.
O medo de perder aquilo que mais ama, o medo de machucar aquilo que mais ama, ou simplesmente medo.
Mas eu digo a mim mesmo, que vou fazer de tudo para dar a volta por cima, porque, de qualquer jeito, vou ter que enfrentar esse tal medo. Espero que de tudo certo. =D

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sobre histórias...

Uma coisa que gosto muito de fazer é ouvir as pessoas. Sejam sermões, fatos ocorridos, piadas, e o melhor de tudo: coisas que aconteceram com elas. É interessante, não por querer saber da vida alheia, mas por ouvir mesmo. Vocês já repararam que pode ter acontecido uma coisa bem simples, mas a pessoa trata de enfeitar de tal maneira que se torna algo heróico, extraordinário, fantástico, etc.?
Eu já fiz isso, e provavelmente você já fez também. Não é para querer se achar ( talvez sim) mas para querer prender o ouvinte na conversa e tudo mais... é tudo uma jogada para ser algo legal.
Veja bem... me recordo de um dia estar voltando para casa com meu padrasto e no meio do trânsito da cidade houve um risco de uma moto na lataria do carro. Bom, de certo modo é algo normal, mas numa cidade pequena como a que vivo, isso não ocorre com tanta frequência, creio. Mas enfim, o motoqueiro se foi e nem deu para bater boca.
Chegamos em casa, minha mãe preparando o almoço e ouço a incrível história do meu padrasto, contando a sua surpreendente aventura no caótico engarrafamento do centro da movimentada Pirassununga. Segundo ele, um delinquente em baixa velocidade riscou o nosso carro. Ele disse que ficou inconformado e que saiu do carro para tirar satisfações com o marginal que saiu da moto e o afrontou, ele o encarou e ameaçou ter uma arma no carro ( o que não tinha) e que iria atirar se ele não sumisse. Então encerrou dizendo que ele fugiu espantado. Minha mãe ficou atenta a conversa inteira e se espantou com o final. Essa é a ideia de todo contador de história... a atenção e o espanto.
Depois de ouvir isso, fiquei na minha, não quis acabar com a moral dele... mas mais tarde minha mãe veio perguntar " Aquilo não aconteceu né?"... de fato não aconteceu, mas até que foi uma boa história.. da qual ele diz ser verdade até hoje para todos os amigos, parentes e visitantes que vêm em nossa casa, ou que encontramos em restaurantes ou festas. Mas enfim, creio que o mais interessante não é a história e sim como ela é contada, o que me faz lembrar de um ótimo filme: "Forrest Gump, o contador de histórias". Antigo, mas é muito bom.
Enfim, esse assunto de histórias é muito complexo também. Muitas coisas são boas de se ouvir, mas outras nem tanto. Estava eu esses dias na rodoviária até que apareceu uma senhora que aparentava ter por volta duns 45 anos, roupas um pouco amassadas, velhas, e com manchas, mas o que mais me chamou a atenção foi o rosto inchado. Bom, é muita falta de educação perguntar sobre, portanto nem puxei assunto, mas o assunto veio até mim. Ela me perguntou - está inchado meu rosto?- eu disse que sim, mas não perguntei nada, e ela dando risada disse - é que fui bater na minha filha e ela me mordeu-, não é algo para rir, mas se ela deu risada, presumi que deveria dar também, então esbocei um sorriso... ela, do nada, ficou séria e perguntou - do que você está rindo? sem educação!-, eu fiquei sério e pedi desculpas, mas confesso que tive vontade de xingá-la, ela me disse - você acha? eu batendo nela e ela vem me morder?- francamente minha senhora, a errada é você de bater na filha, não se educa uma criança espancando-a, eu diria, mas me veio na cabeça ela gritando comigo falando " oras, você não tem o direito de falar como educar meus filhos", então cortei o assunto falando que meu ônibus tinha chego... pois tinha mesmo, por sorte.
Logo que estava sentado indo para casa, vi de longe lá na rodoviária a mesma senhora puxando conversa com outra pessoa. Espero que essa pessoa não tenha mordido-a.
Por hora é só.

"E no início era o verbo..."

Pois bem, mais uma tentativa de blog. Se você está procurando um que tenha fins completamente humorísticos e que poste fotos, vídeos ou piadas contemporâneas que te farão rir por 5 segundos... pode esquecer. Pretendo expor ideias ( como o próprio nome do blog diz) e farei de tudo para mostrá-las com um certo humor...

E dedico esse blog aos poucos leitores, ou a ninguém.