terça-feira, 13 de julho de 2010

Sobre o dinheiro...

Disse Karl Marx uma vez : "O dinheiro, já que possui a propriedade de comprar tudo, de apropriar objetos para si mesmo, é, por conseguinte o object par excellence . O caráter universal dessa propriedade corresponde à onipotência do dinheiro, que é encarado como um ser onipotente. . . o dinheiro é a proxeneta entre a necessidade e o objeto, entre a vida humana e os meios de subsistência." ( Manuscritos Econômico-filosóficos)

Ainda abordado por Shakespeare: "Metal maldito, tu, prostituta comum da humanidade, que semeias a discórdia entre os povos"

O dinheiro sempre foi abordado por grandes escritores, personalidades, governantes, etc. Dito como muitos ser a escória da humanidade e enquanto existir haverá desigualdade, etc. Penso que não. Culpar o dinheiro por desigualdade, fome e injustiça e bani-lo da sociedade, além de ser impossível não resolveria a questão. O problema, em suma é a ganância.
De certo modo ganância vem com o dinheiro, afinal, ter dinheiro é ter poder. Veja se não concorda, se não tenho casa, com dinheiro eu tenho. Se não tenho mulher, posso comprar uma, ou várias. Se não tenho prestígio social, o mesmo aparece quando tenho dinheiro, logo também terei amigos, mais mulheres, e vários outros...
Se não quero fazer algo, pago para alguém fazer. Enfim, o dinheiro é a cura e a doença, dinheiro é o poder, dinheiro é a alma do homem, Dinheiro é Deus, ao menos ambos começam com 'd'.
Reparem também que a maioria dos conflitos da humanidade envolvem dinheiro. A busca pelo dinheiro, a busca pelo poder. É natural essa busca por poder...
Da essência do homem temos várias coisas, dentre elas o poder (logo o dinheiro), o querer mandar, o querer se exibir, o querer ser superior.. querer ser o máximo, querer ser Deus. Mas nessa busca pelo status divino, não vemos que na verdade somos apenas subordinados de um outro ser, o dinheiro.
Quando um homem perde toda sua fortuna, consequentemente perde todo o seu poder, todo seu status. Os 'amigos', seus amores. Só lhe resta o material, o objeto. E para se sustentar perderá isso também, terá que vendê-los para comprar o básico para sua subsistência, e raramente consegue bancar alguns luxos.
Vale ressaltar aqueles que conquistam o dinheiro por meios 'naturais' e se os perdem se chocam, mas sabem lidar com a pobreza já, por outro lado os que já nascem com o dinheiro se encontram perdidos quando o perdem. Ai sim vemos mais explicitamente a dependência do homem pelo dinheiro.
Todo os problemas são resolvidos com o dinheiro. TODOS. Fome, calamidades, tédio, etc.
É necessário ter posse pelo dinheiro, é difícil, mas é preciso. Não deixe um papel tomar conta de você, ao mesmo tempo que é a cura, como disse, é a doença.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sobre a mentira...

" De fato, a finalidade com que se mente faz diferença: se com ela se conserva ou se destrói." - F. Nietzsche, em O Anticristo.

Pois bem, eu poderia terminar agora mesmo, essa frase resume tudo o que quero dizer, mas vou continuar para exercitar um pouco a mente e os dedos.
A mentira tem como base o certo (discutido no post anterior) e o errado, assim como o bem e o mal ( que tem as mesmas características das já citadas). Mente-se pelo certo, logo pelo bem de alguém, ou se mente pelo errado, ou talvez pelo certo, mas para o mal de alguém. Enfim, nas duas situações alguém é beneficiado e alguém é prejudicado, seja o que mente para o próprio beneficio ou o que mente em prol do bem alheio, porém o último consiste em prejuízo próprio muitas vezes, até mesmo pela consciência de estar mentindo.
Enfim... mentira não é algo bom, mas, como foi citado há diferença. Mesmo sendo algo, considerado pela sociedade, 'podre', há nobreza quando se mente para algo construtivo.
Leia-se construtivo como preservar algo ou alguém de grande afeição, ou exterminar algo ruim, ou ainda criar um ideal.
Outra frase de grande destaque: "Uma mentira dita mil vezes se torna verdade", o autor desconheço, mas pelo que me lembro foi um adepto de Hitler.
A mentira, quando se apela ao povo se torna falácia, caracterizada, em latim, por 'Argumentum ad populum'. Por exemplo a questão religiosa: " Se o povo diz que Deus existe, ele realmente existe.", dessa forma é a falácia em que vivemos. A crendice popular se torna verdade... ' a voz do povo é a voz de Deus'... ou há quem diga que a democracia é a verdade em si.
NÃO HÁ VERDADE NA DEMOCRACIA. O direito da maioria é falso, é mentira, a mentira da qual destrói. Nada se consegue com o suposto 'poder do povo', 'direitos iguais'. Sou a favor do ultimo mas na democracia não há direitos mútuos, sempre uma minoria é excluída, o que é muitas vezes certo, mas tratando-se de 'democracia' temos que rever alguns conceitos.
Enfim, basta a primeira frase para entender o post, mas vou fechar o texto dizendo que deve-se evitar a mentira, mas se for fazê-la, que seja de forma construtiva.

domingo, 11 de julho de 2010

Sobre o certo...

Muitas vezes eu já me deparei numa situação em que eu pensei " Tenho que fazer o CERTO".
Porém muitas dessas vezes o certo não deu certo... Por favor, eu não sou o único que faz coisas erradas.
Aquilo que você considera certo na maioria das vezes é errado para uma pessoa. O que você considera 'certo' vai doer para uma pessoa, e geralmente é essa a pessoa que te deixa com o dilema " O que fazer?"... Ou seja, aquilo que você faz para agradar uma pessoa, que consideramos o 'correto' a se fazer, na maioria das vezes da errado e a pessoa que queremos ajudar, agradar, etc. é magoada.
Enfim, esse é o 'certo' que para você realmente é, mas para outros não é.
Agora, vamos ao certo que para você é, e para os outros também é...
Quando julgamos algo 'correto' a se fazer, e que agrada a outra pessoa, enfim, cooperação mútua, todos saem felizes e não há problemas entre os lados.. exceto um terceiro, talvez que saia prejudicado, mas enfim.. é o CERTO para os dois principais.
O certo que para você não é, mas para os outros é: na minha opinião essa é a maioria das situações. Você tem que fazer um sacrifício em nome da outra pessoa. Você tira o que é seu para dar para alguém que está precisando. Esse é o 'certo' em si.. o 'certo' nobre.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Sobre alguém...

Então, sua vida baseia-se em: nascer, crescer, trabalhar e morrer. Logo, fazendo tudo isso você completará o quinto termo... viver. Viver é complexo, caros pecadores.. varia para cada pessoa, porém de uma coisa eu lhes garanto... viver é uma aventura extrema, e que nela consiste a principal essência humana.. o sentimento. O sentimento, muitas vezes, é o oposto da razão... portanto não é sentimento aquilo que é pensado, premeditado, discutido e analisado. Sentimento é instantâneo, mas de certa forma é certo... é a razão no meio da emoção, a SUA razão.
De nossas pacatas vidas saem vários sentimentos, amor, ódio, alegria, tristeza e vários outros.
Ok, agora vamos à parte em que quebro minhas pernas. O seguinte discorrer consiste em complexos argumentos e tamanha confusão que provavelmente nem eu entenderei, mas é o tema.
Várias pessoas vão passar pela sua vida, mas raras as que deixarão marcados em você a lembrança e as sensações que lhe proporcionaram. Poucas as que te farão lembrar de algo pelo resto da vida, e quando eu digo o resto.. é o resto mesmo.. pessoas importantes, que aparecem, talvez desapareçam, mas simplesmente "ficam". Pessoas que te fazem rir, chorar, que te deixam feliz e ao mesmo tempo triste, que te fazem se sentir do mínimo ao máximo.
De repente você percebe que aquela pessoa é importante, que é especial para você. É aquela a pessoa.. a pessoa em si... a unica, a que te deixa feliz e triste, rir e chorar e etc. Além de te causar essas sensações a longo prazo.. causam a curto também, te deixam sem palavras, te deixam vazio mas ao mesmo tempo cheio, te causam arrepio e outras coisas...
Você sabe, mesmo se sentindo bem ou não, é aquilo que você quer... é aquela pessoa que você precisa, é ela.
Você sabe também que fica feliz quando a vê.
Você sabe que fica nervoso com a presença dela.
Você sabe que gagueja quando fala com ela.
Você sabe que sente um nó na garganta quando lembra dela.
E o mais importante de tudo, você sabe que ela nunca vai se apagar de você e você não vai conseguir apagar ela.
As vezes sentimento é mais forte que a razão.